
FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE RUA
São grupos denominados por mulheres em proporção expressiva (cerca de 51% acolhidos e 38% na rua) acompanhadas por seus filhos e/ou cônjuge.
Trata-se de um grupo relativamente jovem em que cerca de 70% têm até 40 anos. Entre os acolhidos é de 38 anos, já entre os de rua, 37 anos, com participação dos adultos jovens até 30 anos que são contabilizados entre 28% e 26% e a menor presença dos mais velhos com 50 anos ou mais, numa porcentagem de 15% a 11%.
Em relação a cor, predominam não brancos, de modo geral, com a escolaridade baixa: ou seja, com um taxa de analfabetos elevadas de 11% e menos de 20% concluíram o ensino fundamental e médio.
A composição da família é formada por paulistanos, entretanto, há presença de migrantes para São Paulo (65% a 71%), vivem na capital a mais de 5 anos (51% a 85%). Ressalta-se a presença de estrangeiros (13%) que são em sua maioria, oriundos de países africanos, mas também do Chile, Nepal e Haiti.
Fonte:FIPE

PATOLOGIAS
Entre as patologias voltadas a famílias em situação de rua destaca-se entre acolhidos e rua a presença de depressão/doença dos nervos com uma porcentagem de (29,5% - acolhidos e 30,1% - rua), seguindo de dores crônicas, tais como: dor na coluna, reumatismo, artrite (26,9% e 26,7%); exponencialmente sequelas de acidentes, atropelamentos e quedas que totalizam (26,0% e 26,7%), conseguinte HIV (3,3% e 4,5%), tuberculose (3,9% e 4,5%) e portador de alguma deficiência severa como: auditiva, visual ou motora (17,7% e 8,2%).
Fonte: FIPE
VIOLÊNCIA
As formas de violências sofridas direcionadas a está população são erradicadas por xingamentos, ofensas, humilhação cerca de (66%); agressão física (53%); tiro/facada/queimadura 29%, remoção forçada de onde estava (35%).
Fonte: FIPE
POLÍTICAS PÚBLICAS
As famílias que utilizam a rede de assistência, metade são atendidas nos Centros de Acolhida (CA) que não recebem casais com ou sem filhos. A outra metade são atendidas nos Centros de Acolhida Especiais (CAE) e nos programas De Braços Abertos, Família em Foco, Autonomia em Foco e o Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes (CRAI). Esses programas acolhem pessoas ou grupos que necessitam de atendimento especializado como mulheres, famílias e imigrantes, entre outros. De modo geral, a estratégia de vida nas ruas envolve o revezamento de períodos de pernoite em centros de acolhida e rua. Entre as famílias que utilizam os serviços de acolhida com regularidade, 74% já tiveram a experiência de dormir na rua, enquanto 26% dormiram apenas em centros de acolhida. Por outro lado, estima-se que 81% das pessoas com famílias nas ruas já dormiram em centros de acolhida.
Fonte: FIPE
PERCEPÇÃO SOBRE A SAÍDA DA RUA
A maioria das famílias possuem um “sonho” de sair das ruas, em ambos os estudos utilizados as que conseguiam falar sobre isso usavam a estratégia de conseguir um trabalho que ganhasse um pouco mais e usar o dinheiro (que poucos) recebiam do programa Bolsa Família.
Fonte: FIPE